A discussão deixou-a arrasada. Talvez o mar lhe
aquietasse a alma... Até que encontrou a garrafa. Lá dentro um bilhete: «Mergulha
e serás livre.» Num gesto impensado mergulhou. Sentiu-se enleada pelos limos. Eram
amarras que a prendiam ao fundo do mar. E teve saudades da vida que levava, apesar
dos maus momentos...
Então, reconheceu-lhe a voz, o calor, o carinho. «Luísa, foi só um
pesadelo...» Deixou-se ali ficar naquele abraço que lhe soube pela vida. Sentiu-se
renascer!
Isabel Lopo, 70 anos, Lisboa
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