No velho e amassado papel de pão, um pouco engordurado, escrito com tinta
cheia de falhas, dizia assim: "Caso-me amanhã por um amor
inexplicável e impossível, amo desde tantas outras vidas o filho da mulher que
desposarei. Sei que será um amor impossível, pois que ele ama devotadamente sua
esposa. Ainda assim ficarei perto, isso me consola."
Sentada na areia Ana divagava, por que
alguém faria isso? Pelo simples prazer de contar? Para desabafar com
um desconhecido?
Roseane Ferreira, Estado do Amapá,
Macapá, Extremo Norte do Brasil
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