Os pinheiros mansos eram a fronteira verdejante. Tudo por ali cheirava a
novo e apetecia. Encastoada na pequena colina, impunha-se,
admirável, a escola de instrução, a Primária. A meninada – rapazes para
um lado, raparigas para outro –, entre receosa e exultante, corria
desvairada pelo recreio a estrear, numa liberdade provisória, obediente à
ditadura do toque de entrada.
Às lições dos livros, juntavam-se as lições da paisagem, fisgada pelas
largas janelas. E agigantavam-se os sonhos!
Assim sendo, vida fora...
Elisabeth Oliveira Janeiro, 71 anos, Lisboa
Desafio
Escritiva nº 12 – a escola…
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