O nervosismo
não arruinou as letras, minhas amigas, companheiras em noites sombrias. E expus
meu semblante bravio ao mundo. Sem questionar se este me aguardava, deixei
transparecer a criatividade que até então aprisionara. Ao serviço das palavras,
fizeram de mim serviçal eloquente. Não me embargava a dificuldade sacrificial,
o prazer de espelhar-me sobrepunha-se ao distender do pensamento.
Não me
interessava fama ou o que o mundo pensasse de mim.
Amo escrever.
Escrevo porque
sim!
Andrea Ramos, 39 anos, Torres Vedras
Desafio nº 100 – «e foi por isso que me escrevi»
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