Naquele tempo, a história era outra: uma fantasia de adolescente, o ser rebelde, acabava mal. Quis fazer-se valente, o Eduardinho! No
recreio, ousou imitar o professor. Seguiram-se risos e mãos tapando a boca.
Sempre de
ponteiro na mão, o professor aproximou-se do aluno amedrontado e avançou
raivoso, dizendo: – Venha cá, seu malandro!
O aluno recuou. Como predador e presa, ambos correram, às
voltas, pelo pátio. Pouco depois, o professor parou, ofegante. O aluno tinha-se
escapulido escola fora.
Isabel
Sousa, 64 anos, Lisboa.
Desafio nº 2
– “Sempre quis ser uma história”, palavras obrigatórias por ordem inversa
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