Nada mais havia a fazer,
quando o amor lançou seus braços perturbantes nascendo da dor, a alegria. Nele
tudo frutificou: das nossas vidas nasceram outras vidas, cadeia de afectos. Se tivéssemos evitado ouvir seus misteriosos apelos, nada
seria igual. Agora restava
saber a razão da nossa
presença nesta cadeia de acasos, perdida na irrecuperável voragem do tempo.
Todos intuímos haver uma razão e buscamos a chave, da mais escondida das
portas, guardada em cada um de nós.
Isabel Sousa, 64 anos, Lisboa.
Sem comentários:
Enviar um comentário