O eco da
amargura ecoa, trazendo-lhe à memória as imagens dolorosas que
a prendiam na cela do infortúnio. Sentia-se sentada na sela de
um destino seco de esperança onde o sol há
muito deixara de brilhar. Um doce olá interrompe o seu longo
inverno. Daquele suave rosto escoa um largo sorriso que cose o
gesto que a aprisiona. Num impulso, colocou no saco o diário,
registo do seu sofrimento. Entregou-se ao amor, deixando a vida fazer-se festa.
Amélia Meireles,
63 anos, Ponta Delgada
Desafio RS nº
42 – letras de
escola sem escola
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