Afogada no mar de ruído colorido, um novo
clarão esgotou-lhe a resistência. Desatou a correr pela multidão, em direcção
ao seu bunker, abrigo único da ilusão de liberdade, da saturação das imagens,
da estroboscopia do mundo. Ali o vazio ainda tinha lugar e os objectos,
seleccionados cuidadosamente, guardavam os últimos elos entre o mundo sensível
e a ideia de um propósito humano. Bateu com a porta, pôde finalmente respirar.
Deixou-se cair. Não a veriam por muito tempo.
Tomás Anjos Barão, 21 anos, Palmela
Margarida, vim deixar um beijo, no dia em que encerro o ano nos meus blogs,( vamos ter a visita do filho lá de longe e tenho muito a fazer e organizar!) desejando tudo de bom! Boas festas e até janeiro! Obrigadão pela companhia nesse ano! chica
ResponderEliminarAté Janeiro, querida amiga! Boas Festas de família, um enorme beijinho para si
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