Era um sonho recorrente. Que caía sem amparo mas que
no fim tudo corria bem. Sentia-me Alice no tubo das árvores, ao contrário, pelo
meio das suas raízes e eram vários os coelhos e os gatos que me acompanhavam.
Uns diziam coisas engraçadas. Animavam-me. Outros, nem tanto. Recordo ainda
hoje as suas expressões. Tantas, quantas as flores dum prado. Eram sonhos, sim.
Mas não é também assim composta a realidade? E foi por isso que me escrevi.
Paula
Coelho Pais, Lisboa, 55 anos
Desafio nº 100
– «e foi por isso que me escrevi»
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