13/12/16

Que injustiça

Olhou para mim com intensidade, aproximei-me dela, abaixei-me e perguntei-lhe o seu nome. Ela não respondeu, não sabia. Não conhecia nem o seu nome, nem o nome do seu país, nem os anos que tinha. Não tinha identidade e, portanto, não existia para o resto do mundo. Imaginas? Ser tu, mas sem nome, nem idade, ser um corpo que existe, mas que para o resto do mundo não é mais real do que um fantasma. Que injustiça!
Cristina Isabel de Miguel Martínez, 21 anos, León, prof Paula Pessanha Isidoro
Desafio Escritiva nº 14 – direitos da criança


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