Desde
que nasci tive um nome, uns sobrenomes, uma nacionalidade... Pode dizer-se que
tinha uma identidade conhecida. Toda a vida, eu achei saber quem era, pois
tinha a minha identidade que me definia. Mas há pessoas que não têm nada disso
e, contudo, são tão pessoas quanto eu.
Já não conhecia quem era, só o que um papel dizia de mim. Então, para
que servem essas coisas se, ao final, não sabemos quem somos realmente?
Luis Zambrano Cuesta, 19 anos, Salamanca,
Espanha,
prof Paula Pessanha Isidoro
Desafio
Escritiva nº 14 – direitos da criança
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