Quando pequena,
lembro-me de ouvir os adultos dizerem que crianças não têm problemas. Naquela
época, falava-se muito do Vestibular, um exame para entrar na universidade,
enfrentado pelos jovens para depois escolherem uma profissão. Pensava naquilo
com certo terror, pois sabia que um dia chegaria para mim e todos diziam que
era dificílimo. E ainda tinha que aguentar ouvir dos adultos: “O que queres ser
quando cresceres?”. Ora, quanta pressão! Reivindico o direito das crianças a
terem problemas!
Clara Bezerra Souto, 28 anos, Salamanca, prof Paula
Pessanha Isidoro
Desafio
Escritiva nº 14 – direitos da criança
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