Nas vagas florestas da Tansmânia, em tempos ainda sem palavras e
no reino dos animais livres, o amor impossível entre cão e felina gerou um
canino listrado de focinho aguçado. Criou e dominou largos territórios até à
chegada dum novo e estranho selvagem, de nome humano. Como qualquer amor
demasiado, foi incompreendido e invejado, e até ao último dizimado. Ainda hoje,
ressoados por pássaros e plantas, ecoam escuros e fundos rugidos ou latidos do
Lobo da Tansmânia.
João
Tovar
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