Estava numa escola com meninos da pré e do 1.º ano.
Cheguei, contei uma história, comecei a responder a perguntas. Havia, contudo,
um miúdo que se mantinha de sobrolho franzido, ar desconfiado, quase chocado.
Não resisti. A certa altura, perguntei:
– Tu não me queres fazer uma pergunta?
O rapaz, ainda mais agastado, respondeu:
– Eu?! A ti?! Claro que não! Nem sequer tens cara de
escritora!!!
E agora? Como é que arranjo uma «cara de escritora»?
Alguém sabe?...
Margarida
Fonseca Santos
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