Nunca
tinha esperado com tanta impaciência que soasse o relógio de cozinha. Era a
primeira vez que os meus pais vinham visitar-me a Salamanca (eu sabia que
vinham para comprovar se era capaz de viver autonomamente) e queria
demonstrar-lhes as minhas habilidades culinárias. Decidi, no último momento,
fazer um bolo doce (eles são muito gulosos), mas não tinha suficiente açúcar e
roubei o resto à minha companheira. Podem imaginar a minha frustração quando
descobrimos que era sal?
María Martín-Luquero Rodríguez, 20 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro
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