Sou um bule rachado, sou... destino do qual me orgulho, pois
estou mais maduro.
Deitavam-me água a ferver... tudo se esvaía! Duma vez, colocaram-me
plantas: enrolei-as meticulosamente; coloquei-as a vedar a dita cuja; NÃO
HÁ RACHA QUE RESISTA!
Na feira da ladra comprei uma torneira de cobre, coloquei-a no fundinho da
racha. Até hoje vêm gentes do estrangeiro para
me degustar fel-de-terra.
Triste é continuar a ver lágrimas de vapor no
bico, substituído pela torneira de cobre...
Eurídice Rocha, 50 anos, Coimbra
Desafio nº 4 – começando a frase “Sou um bule rachado, sou”
Sem comentários:
Enviar um comentário