A Arca do André
Corria um ano da graça do século vinte, numa vila do Porto, berço do
Infante, o Navegador... No quarto de solteira da irmã do nosso herói, havia uma
mala misteriosa, que ia guardando o bragal,
bordado por hábeis mãos.
Envernizada, era linda e sabia-o.
Anos volvidos, impiedosamente, sótão com ela.
Tristinha, renasceu quando André afanosamente a repescou.
Passou a ser a orgulhosa depositária das alfaias do André para as suas
engenhocas. E que belas surpresas dali saíram!
Elisabeth Oliveira Janeiro, 72 anos, Lisboa
Desafio
Escritiva nº 19 ― vidas
passadas de objetos
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