Depressão
Maldita doença que se agarra ao corpo... sinto-o isolado nesta
solidão... quero respirar... sempre a repisar esta agonia... não apetece
pertencer a lado algum... tenho alma atolada de lama, já nem na
mala da
paciência cabe... olho à volta - sinto ausência de pertença... nada brilha,
tudo escuro... desejo que morte me abrace no metro... no último instante que
me atrevo... tremo - sinto temor pelo meu menino... impede-me de
avançar... dúvida... pode ser que haja amanhã... ainda sonho?
Eurídice Rocha, 50
anos, Coimbra
Desafio nº 19 –
anagramas dentro da história
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