Iam
juntos para a escola desde bebés. O 7.º ano foi um ano de emancipação também
nisso. Iam juntos na mesma, mas sozinhos. Aos olhos de hoje, o 10.º trouxe a
emoção dos primeiros e verdadeiros desgostos de amor, que partilharam. A
conquista da entrada na Universidade também foi vivida a dois. Apercebem-se,
hoje, que a vida naturalmente os afastou metodicamente. Aos 35, não faz sentido
suspirar pela amizade antiga, nem pelo nada em que se transformou.
António Matos, 31 anos, Lisboa
Desafio nº 74
– nada em que se transformara
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