Há mais de uma hora que caminhava pelo pinhal e o corpo pedia
atenção às necessidades básicas. Em todo aquele tempo não se tinha cruzado com
ninguém, só a natureza selvagem o abraçava. Olhou em redor para se certificar
que estava sozinho. Não se escutavam nem os pássaros, por isso, decidiu verter
águas ali junto a uns arbustos. Mal se tinha aliviado, passou uma rapariga que
sorriu cumplicemente. Também ela sabia o que era ser apanhada desprevenida.
Fernando
Guerreiro, 41 anos, Odemira
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Escritiva nº 22 ― apanhado em flagrante
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