Desfolhei uma margarida, folha a folha, como se fosse um malmequer.
Desdobrei-me em mimos e em sonhos e dobrei, uma a uma, em acto de prece. Na
desordem dos meus quereres, desobedeci a promessas e a ordens inseguras. Senti
o descuido da exaltação e não cuidei os limites da obediência.
Desfraldei um malmequer como se fosse um girassol, folha a folha, com
cuidado, como quem fralda o seu amor.
Ao vento pedi retorno, ao sol pedi ajuda.
Fernando Morgado, 61 anos, Porto
Desafio nº 121
– 3 inícios de frase impostos
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