Santuários de amor, luzes sombrias. São assim teus olhos, simultaneamente
poços de ternura e rebeldia, fontes de constante inconstância.
Mesmo não estando comigo, a recordação de teus olhos acompanha-me por todo
o lado.
Teu corpo está distante, mas tua alma anda comigo, teu olhar vive dentro do
meu coração, é o farol que me concede um brilho no escuro.
Mas, viver somente de lembranças é doloroso! A distância é mãe das
saudades...
E que saudades, Deus meu!
Santuários de amor, luzes sombrias - verso extraído do poema "Olhos
suaves, que em suaves dias", Manuel Maria Barbosa du Bocage;
E que saudades, Deus meu - verso extraído do poema "Balada da
neve", Augusto Gil.
Susana Sofia Miranda
Santos, 38 anos, Porto
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
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