Acordou tarde. Que grande trapalhada. Não dava para tomar o pequeno almoço
em casa. Nunca prescinde das suas torradas, umas vezes com aquele doce
maravilhoso que a amiga lhe reserva, outras bem untadinhas de manteiga.
Iria lá, à beira do escritório. A D. Irene sabia dos seus gostos e como
mimá-la.
Estacionou e a passo largo dirigiu-se à confeitaria. A torrada suculenta
ria-se para ele, mas o leite...
Oh! Que pena... um mosquito morto boiava na chávena.
Alda Gonçalves, 49 anos, Porto
Desafio nº 122 ― um mosquito no leite
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