Genuinamente bom, João
Henrique indignava-se perante a perversidade, fosse contra ele, ou contra
outrem. Naquele local, atos condenáveis tornavam-se rotina, ocultos por uma
falsa solidariedade. Um bobo da corte verbalizava, em alta voz, as diabruras ― algo
maquiavélico, sufocante! Um dia, dum jarro de leite, sucederam-se alguns
mosquitos. Que nojo! Os prevaricadores não tinham palavras, inquietaram-se, envergonhados.
Aquilo, num local tão imaculado! A indignidade foi desmascarada, pois
esqueceram-se de triturar os mosquitos, em substituição dos flocos de cereais.
Laura Garcez,
44 anos, Lisboa
Desafio nº 122 ― um mosquito no leite
ahahahahahah, são tão engraçados os textos do mosquito no leite. Adorei este porque é tudo tão solene e criei uma imagem medieval - no fim liga a varinha mágica e toma que são flocos... muito bom.
ResponderEliminarAssino o comentário , Eurídice, é mesmo isso!
Eliminar