Achou por bem deitar-se ali, inchado, a esticar a pança. Tinha acabado de arrasar
o faval da Ti Hortense, a correr desalmado, de boca aberta. Aqui é que não,
caneco!, gritei-lhe, levas-me o estendal com o bibe novo do miúdo e eu
desfaço-te em ventanias! Fez-me frente, o importante, quis armar um
pé-de-vento. Mas não foi preciso muito. Não estraguei o penteado, nem o pão
caiu da cesta. Contentou-se com um chouriço e um pezinho de hortelã.
Célia Costa, 45 anos, Malveira
Desafio nº 125 – tornado no jardim
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