A ameaça da chuva ganhava força. Repentinamente, o vento começa
a aconchegar-se. Enrolando-se, desenhou ou perfeito funil. O ar quente sufocava
o medo que as roseiras sentiam. Não, não podia ser, o seu jardim teria que
ficar incólume. Dali a dez dias seria o seu casamento, bem no meio do roseiral.
Adivinhando a sua angústia, o tornado lavrou toda a zona de erva que desfeava o
jardim. Estava feito o trabalho do jardineiro… Uma noiva com sorte?!
Amélia
Meireles, 64 anos, Ponta Delgada
Desafio nº 125 –
tornado no jardim
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