Tantas
palavras a pedirem chão, tantos silêncios a reclamarem ser reticências, tantos
encolher de ombros sem eira nem beira, tantos olhares que falam, tantas
respostas vagas a pedirem mais tempo e a vida a acontecer nos entretantos e
adiar para um qualquer depois que pode ser tarde demais a poesia dos dias vãos.
Os dias passam e o que era essencial fica soterrado por uma pilha de roupa por
passar e foi por isso que me escrevi!
Paula Cruz, 42 anos, Viana do Castelo
Desafio nº 100
– «e foi por isso que me escrevi»
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