Eunice era violentada pelo marido. O filho pequeno e o
respeito pelas tradições impediam-na de abandonar aquele antro. Após
várias tentativas, acomodou-se num recanto, mas acalentava a esperança de ser
feliz.
Estava muito calejada, alguém a esmagara em lágrimas!
Um acidente despertou-a, voltou a acreditar.
Num dia de ventania, Eunice apaixonou-se perdidamente. Que
tontice! Tanta alegria! Deixou de respirar ― sufocava, tremia ―
fugiu.
Desencantada, lamenta-se, mas perdoa-se. Mentaliza alguém
que, curando as suas fragilidades, destape o seu fascínio.
Ana Beatriz, 39 anos, Lisboa
Desafio nº 129
– palavras que vêm de NATA
BOM DIA
ResponderEliminarQuando os desafios mexem com o imaginário são sempre interessantes. É uam ideia como qualquer outra. Gostei de visitar este seu cantinho
.
Deixo cumprimentos poéticos
.
Muito obrigada, junte-se a nós! Um abraço, Gil
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