Não sei quando te poderei abraçar. Mesmo que não me
abraces eu não chorarei. Não suplicarei esse abraço. Embora o deseje não
desespero. Esperarei sempre por ele. Não me gabes a paciência! Não quero que
digas absolutamente nada, vem abraçar-me apenas. E esse abraço não será o fim,
acredita.
E quando acontecer não ficarás indiferente, sei.
Não conheces quem te abrace assim.
Não sabes o sabor que tem.
Não sejas louco.
Não digas que não te avisei.
Andrea Ramos, 41 anos, Torres Vedras
Desafio nº 59 – 14 vezes a palavra não
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