Justina, amorosamente, olhava para o
jardim. A ventania tinha desarrumado
tudo, restavam troncos e folhas caídas. Num ápice, um casal de pombos soltou-se
do telhado, pousaram no castanheiro
que, apressadamente, doava frutos
para as festas que se avizinhavam. O comportamento das aves intrigava-a. Alguém se aproximava! Entusiasmada, caminhou. Alguém pintava aquela árvore. Quem seria?
Talvez um extraterrestre! A silhueta sentara-se
e, milagrosamente, o jardim
vestiu-se com mil cores e luzes. Justina passou a acreditar. Ainda acontecem
milagres!
Fernanda Costa, 56 anos, Alcobaça
Desafio nº 129
– palavras que vêm de NATA
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