Promessa Honrada
Como era natural,
Atamancava à noitinha,
Depois de todos cearem,
Ia buscar a farinha.
Atalhando ao moinho,
Viu a porta destrancada,
Com a lanterna na mão,
Viu a farinha roubada…
Naturalmente anotado,
Estava um papel desgastado:
«Os meus filhos têm fome…
Para o ano, eu voltarei.
Não pago nem deixo nome,
Este pão devolverei.»
Passado um ano certinho,
Abrindo a porta trancada,
O meu pai foi ao moinho…
Essa farinha lá estava…
E nunca soube mais nada!...
Maria do Céu Ferreira, 62 anos, Amarante
Desafio nº 129
– palavras que vêm de NATA
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