Início de um novo ano.
São vários os que ficaram para trás. Hoje, a chuva cai
em modo de purificação do que fizemos. A alma limpa e sem mácula inicia um novo
caminho através das trevas do mundo na procura dos linchamentos, naufrágios
humanos, violências gratuitas, crianças enfarruscadas e marcadas pelas armas. E
de paz em riste, a alma acaricia-as de modo a levá-las numa rota infinita... As
penumbras destas esfinges deambulam lá nos confins. Sonho? Talvez.
Arménia Madail, 61 anos, Celorico de
Basto
Desafios nº 28
e 29 – Natal e
Passagem de Ano
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