SAÍAMOS COMO OS PÁSSAROS E A AURORA. Mas
agora não... Ergueu-se a distância entre nós. Já não me entorno, sempre que
viras o barco, porque já não é nele que navego. Sinto o vento na pele, o
esplendor da madrugada nos meus pés descalços, a melodia das estrelas, que
cintilam na noite quente. Sou eu, hoje sou eu... Reconheço-me, acordada do
pântano de dor onde, um dia, me perdi...LONGO É SEMPRE O ADEUS, LONGOS OS
PASSOS...
Elsa Alves, 69 anos, Vila
Franca de Xira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
(1º
verso Olavo Bilac / último Fernando Pinto do Amaral)
UAU, UAU, UAU!
ResponderEliminar(HelenaRosinha)