Ninguém do ramo de clientes no mercado reparou naquela
frágil rosa que vagueava à roda do Largo
de Rato, apenas o amo vigiava. Quando ela roubou
uma romã, agarrou-lhe mal no rabo -de-cavalo,
escapando ao chuto no rabo.
Fugia como um raio atrás dum portão com,
inscrito na orla, o texto raso "sinagoga".
― Ande, menina! O rabi já está a ler a Tora ― dizia
uma sora graciosa seguindo a rota do templo
com um ramo na mão.
Theo
De Bakkere, 65 anos, Antuérpia Bélgica
Desafio nº 132 ― AOR + 1
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