Gratidão
Novamente,
nevoeiro cerrado ― não via palmo de chão! Caminhava à beira do rio, aquela
frescura parecia um beijo a despertar-me. Como via muito pouco, os tropeções
eram frequentes, mas conseguia equilibrar-me.
Do frio
tonificante e nevoeiro intenso, apareceu um raio de luz, que rosou o ambiente
envolvente.
Não havia
vento, nem brisa, apenas um ar tépido, sem movimento ― semelhante ao afago dos
anjos. Não sabia como agradecer. Sentia-me leve, protegida, amada! Foi por isso
que me escrevi.
Ana Beatriz, 39 anos,
Lisboa
Desafio nº 100
– «e foi por isso que me escrevi»
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