Pelas mãos e pelos
olhos seremos então capazes de jurar
em
noites de chuva e ruas desconhecidas onde havia muitas
outras
palavras entre nós, onde ninguém as conseguia pronunciar.
E
então eu fechava os olhos e depois voltava a abri-los
e
tudo o que eu tinha visto desaparecera. E mesmo assim
todos
os dias, a um canto do quarto, foi com a força daqueles
Que acordaste
todos os outonos, tarde, e eu tentando fazer valer a pena.
Alice
Vieira, Poesia – Dois corpos tombando na água
Bernardo
Salas, 11 anos, Olhão, Escola
EB 2/3 Professor Paula Nogueira, Prof.ª Cândida Vieira
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
Sem comentários:
Enviar um comentário