até sempre...
(em memória da minha querida amiga e aluna Ana Paula Arromba)
nas teias da dor
silêncio esfrangalha razão...
inseparável gemido cego enlaça-nos alma.
um segundo...
uma décima de segundo…
teu corpo, manita, lá ficou… ali… tão inanimado...
esperança lançou berros de amparo…
nada!
no colo abracei a mulher que te deu luz e colámos lágrimas de dor, redor e
revolta...
tão diamante... tão carvão...
ai… tamanhas saudades…
somos pó, manita.
quero estender-me ao teu lado, fingir que estamos ambas a dormir…
razão rompe silêncio nos enredos da mágoa!
Eurídice Rocha, 51 anos, Coimbra
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