Embora tenha decorrido muito tempo, lembro-me
perfeitamente do que aconteceu. Numa esquina do quarto havia um objeto
quadrado.
O minibar ficou vazio ao fim de pouco tempo.
Quase vazio. No dia da partida caminhávamos em direção à saída quando se ouviu
um barulho indescritível. Vi o líquido a derramar-se. Fiquei surpreso.
— E então não ia pagar? ― disse a rececionista.
Apesar do incómodo da situação, consegui tirar
partido dela: agora evito aproximar-me demasiado dele para fugir às tentações.
Jorge do Campo Ferreiro, 22 anos, Universidade de Santiago de Compostela, prof Carla Amado
Escritiva nº 22 ― apanhado em flagrante
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