São agora nove da manhã e Bernardino não vai
trabalhar. Ainda não acredita que todos os dias vão ser assim. Pensa na festa de
despedida que os seus colegas prepararam. Olha para a mesa de cabeceira e vê o
relógio que lhe ofereceram. Pega nele e sorri. É um bom relógio,
aliás, é o melhor relógio que alguma vez teve. E pensa na ironia da situação;
ter um relógio de ouro agora que já não precisa dele.
Colette Johnston, 57 anos, Valladolid,
Espanha
Frase tirada de “Debaixo de Algum Céu” de Nuno Camarneiro
Desafio nº 15 – com frase retirada de um livro
Sem comentários:
Enviar um comentário