Continuamos à espera
Dos nossos avós
Mas eles não se despacham
Coitadinhos de nós.
Já é de noite
E ainda não chegaram
E agora o que fazemos
Nesta brisa congelada?
Voltámos para casa
Para dormir sossegados
Quentinhos e aconchegados
Sem morrermos congelados.
Já amanheceu
E ainda não chegaram
Aposto que se esqueceram de nós
É o que acontece às vezes aos avós.
Fomos a casa deles
Estavam a dormir
E olhamos para eles
Com olhos de ver.
João Rasteiro, 5ºC, Escola Dr. Costa Matos, Gaia, prof
Cristina Félix
Desafio nº 35 – partindo de dois versos de autor
João Pedro
Mésseder, poema "Óculos esquecidos"
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