O tropa pousou o saco.
Atou a potra ao poste. Abandonara o caos do quartel para indagar o caso do após o parto.
Abriu a porta. Pôde topar a mulher, um trapo, vendo uma soca
caída. Cabeças ocas achavam-na
culpada, um asco. No prato, lentilhas frias.
rapto
― Quer que lhe cosa umas?
― Não ― agradeceu.
Teve de optar: iria ajudá-la. Foi amor instantâneo. Descobriu a criança e
casou com a mãe. Ainda hoje diz:
― Coas cevada como ninguém.
Margarida
Fonseca Santos
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