Era
uma vida simples de lagarta. Acordar, comer, rastejar, conversar… Vivia
entretida no meio das folhas, tinha tudo o que precisava.
Certo
dia, quis viver num mundo só seu. Construiu um casulo e isolou-se. Mas não
estava triste. Numa cabeça de lagarta, não há tristeza. Assim ficou,
imaginando-se linda… Que tonta!
De
repente, apeteceu-lhe romper tudo e… voar?! Nova tontice, pensou. As lagartas
não voam… Ai não?, perguntou a Natureza. Voam, pois.
E
voou, não conseguiu resistir!
Margarida Fonseca Santos
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