Chico
permanecia escondido. Espiava tudo pelo espacinho que existia entre as franjas
da colcha e o chão. Os passos pesados continuavam muito irrequietos. Quanto
faltaria para começar a sesta?! Começava a aborrecer-se…
Um
fechar de porta deixou-o desconfiado – o avô não ia dormir?! Pior – deixara-o
ali fechado?!...
Rápido,
saiu do esconderijo. Quando levantou os olhos, lá estava ele, brincalhão, de
pés levantados, sentado na cadeira, para lhe fazer o maior ataque de cócegas de
que havia memória…
Margarida Fonseca Santos
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