Parou
ao meu lado. Estúpido, estava a provocar-me! Não lhe disse nada. Pôs-se a
suspirar. Encolhi os ombros, desprendida, mas ele não desistia. Voltou a
suspirar. Não aguentei mais, dei-lhe um violento estalo. O estúpido pareceu
surpreendido.
―
Então, estás zangada, ‘mor?
Outro
estalo, desta vez bem mais forte.
―
Adoro quando me bates…
Que
nervos, pá. O estúpido ainda goza! Ri-te, ri-te, já vais ver.
Virei-me,
furiosa. Deu-me um beijo. Fiquei sem palavras… Entreguei-me, que mais poderia
fazer?
Margarida Fonseca Santos
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