Duas
cabeças espreitavam da borda da banheira. Um lago… A casa de banho estava
transformada num lago.
Deixaram-se
ficar, de queixo encostado à banheira, espiando os movimentos da esfregona que,
impiedosa, removia a água sem descanso.
–
Estão contentes?! Quantas vezes já vos disse para terem cuidado, digam lá?
As
duas caras nem se mexeram, sempre de queixo apoiado.
Só
então o Manel disse:
–
Estava mau tempo, mãe …
Margarida Fonseca Santos
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