O dia começou quando, o telemóvel começou a vibrar e a tocar freneticamente.
Num sobressalto atende e ouço: “ Ó meu Deus”!
Interrogo com o
olhar e responde: “Já partiu”...
Parece que começa
a noite a partir daí. Já esperada mas, nunca querida, esta notícia. O tempo e o
mundo param. Qualquer som vindo do exterior deixa de existir; qualquer luz
deixa de brilhar; só a dor bate bem fundo nos nossos corações. É a consciência
da perda.
Amália da Mata e Silva, 63 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 145 ―
o dia/noite começou quando…
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