E esse é
o desafio: imaginem um crime cuja arma foi algo, aparentemente, bastante
inofensivo. Pode ser um rebuçado, um envelope, uma escova dos dentes, pode ser
o que vocês quiserem desde que pareça um "anjinho".
Eu
escolhi esta arma para o meu crime, salvo seja!
O cenário estava preparado. A
vítima completamente imobilizada e arma do crime empunhada. O procedimento era
simples: acariciar as plantas dos pés até a vítima sucumbir de tanto rir,
operação que não durou mais de 5 minutos.
Foi com alívio que o assassino
confessou o seu crime, mas a sua sinceridade provocou sonoras gargalhadas:
― Quer-me convencer que matou
um fantasma fazendo-lhe cócegas?
― Sim, senhor guarda, o
fantasma não me largava e decidi matá-lo outra vez.
― Qu'é dele?!
Paula Cristina
Pessanha Isidoro, 37 anos, Salamanca
Escritiva nº
34 - policial
Boa! Gostei muito.
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