O professor lia e exultava, transfigurava-se, Amor é fogo…
Lianor pela verdura... Eu, Bárbara, cativa, ouvindo sonhava. Na minha
frente, agiganta-se o Poeta: coroa de louros, rosto angustiado, o olhar
seguindo as letras, que a pena laboriosamente desenha.
Um sorriso e sou Viol’antes que lírio; apartam-nos as
ondas e choras por mim, tua Dinamene; num verde campo, já sou Natércia, crua
ninfa, que buscas suspirando.
Mudam-se os tempos… Nada perdura. Resistem os poemas, a que sempre regresso.
Helena Rosinha, 65 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo
Mudam-se os tempos… Nada perdura. Resistem os poemas, a que sempre regresso.
Helena Rosinha, 65 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 1 – palavras impostas: pena, sorriso, fogo
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