Amélia acabava a sua corrida matinal.
Dirigia-se ao areal, quando reparou numa multidão
ruidosa e agitada.
Seria o barquinho do sr. Mário, com sardinha
acabada de pescar? Aproximou-se, por entre muitos encontrões.
Um cachalote jazia, inerte no areal.
― Foram pescadores que o mataram – disseram-lhe.
Dias mais tarde, leu a notícia:
Cetáceo que deu à Costa, foi morto por acumulação
letal de microplásticos no estômago.
Não conteve as lágrimas. Assassinos somos todos
nós!
Tinha de fazer algo… já!
Paula Castanheira, Massamá 54 anos
Escritiva nº 34 -
policial
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