Durante o estio, em
dias de grande canícula, e em período de férias deixo de ser loquaz. Sento-me
regularmente com um bom livro à sombra e em evasão, deixo-me enlevar pela
literatura. Por vezes, toscanejo, adormeço mesmo. As narrativas transportam-me para outro
nível, as páginas, as fantasias da ficção misturam-se com pensamentos oníricos. De repente
transformo-me nas personagens, transfiguro-me, vivo noutras eras, noutros
espaços. Um misto de desejo e de inverosimilhança, mensagens simbólicas e
subliminares para decifrar.
Filomena
Galvão, 57 anos, Corroios
Desafio nº 146 ― palavras que não usamos
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